É na Bíblia que se menciona pela primeira vez a planta da vida: "Noé plantou uma vinha e tendo bebido seu vinho, se embriagou em sinal de agradecimento". As alusões que são feitas ao vinho são numerosas, tanto no Antigo como no Novo Testamento.
Mas sem dúvida, a história do vinho se encontra ligada desde a mais remota antiguidade da mitologia oriental, especialmente a mitologia do Rei Baco (filho de Zeus) que, vindo da Ásia, irradiou as terras banhadas pelo Tigre e Eufrates (Egito), Tracia e todos os países mediterrâneos (Grécia e Itália principalmente). A adoração de Baco pelos iniciados iria mais além do que a veneração devida ao criador e protetor da vida. Segundo a concepção órfica, Baco apareceu como uma espécie de divindade suprema. Em pouco tempo seu culto cresceu em todos seus aspectos exteriores. A celebração da vinha e do vinho. Em Atenas se dedicaram festas especiais ao Rei Baco. Procissões e espetáculos faziam parte do das celebrações. Em suma, um dia ao ano era dedicado a Baco. Algumas orgias aconteciam neste dia, provavelmente surgidas no Egito, depois na Grécia e mais tarde em Roma. Os poderes públicos romanos ordenaram seu fim com um decreto em 186 A.C.
